Morar bem é uma prioridade inegociável.

É um valor que consideramos fundamental para o setor imobiliário e que, no ano de 2020, teve seu sentido transformado por completo. 

A transformação positiva no significado de morar bem convergiu diretamente com valores que a Incorpore considera essenciais. Essa transformação aparece no último relatório da Ikea que, de tempos em tempos, conversa com as pessoas em três continentes para entender a relação delas com a casa. 

O relatório aponta para mudanças no comportamento dos moradores que também temos observado no estado de São Paulo, mais precisamente nas cidades do interior localizadas próximo a capital.

A começar pela mudança na relação dos moradores com as moradias.

Reconstruindo o relacionamento com o lar

Há pouco menos de um ano, a casa tinha um significado bastante diferente para muitas pessoas. 

Por anos, a necessidade de pertencimento e de fazer parte de grupos com os quais nos identificamos levou as pessoas a se encaixarem em locais de trabalho, grupos e até em redes sociais onde elas pudessem ser elas mesmas.

Em 2018, uma em cada três pessoas se sentia mais em casa quando estava em outros lugares do que quando estava na sua própria casa.

Assim, a casa era apenas um local para dormir. Um lugar no qual muitas pessoas não se conectavam, nem se sentiam à vontade. Não até terem que vivenciá-la por completo.

Com a pandemia, 78% das pessoas passaram a enxergar o lar como um refúgio. E como resultado dessa mudança de status, outras mudanças passaram a ocorrer.

A maior delas é que o lar deixou de ter a função de atender às necessidades básicas para assumir importante papel na saúde física e emocional.

A busca por pertencimento dentro do próprio lar

Entre todas as consequências e restrições causadas pela pandemia, fomos levados a repensar o que consideramos uma boa casa para morar bem. 

No pacote, veio também a necessidade de trabalhar, se exercitar, jardinar, entre outras atividades que passaram a ser realizadas nos limites do lar. Em casas e apartamentos.

Momentos em que já abordamos estas mudanças:
O que as pessoas estão buscando nas novas moradias?

Assim, o tamanho dos espaços voltou a ser importante. Ao sentirem que têm espaço suficiente, as pessoas sentem que têm mais flexibilidade para criar a casa que se adapta à maneira como eles querem viver.

Vivenciando uma nova e completa rotina dentro de casa, 47% das pessoas em boa parte do mundo passaram a considerar se mudar para ter uma casa melhor. Mesmo que isso signifique mudar do local onde está o trabalho.

‍A localização está caindo posições na lista de prioridades, dando vez a outras necessidades. 

A maioria das pessoas entrevistadas pela Ikea afirmou se sentirem mais em casa quando as moradias atendem a estes cinco critérios:

1) Privacidade

A privacidade inclui realizar atividades como ler um livro, se sentir à vontade para fazer algum tipo de exercício, ser capaz de se desconectar e escolher quando interagir com os outros moradores da casa e se reservar sempre que desejar.

2) Conforto

Saber que é possível relaxar e ser você mesmo onde vive é um fator que influencia o conforto. É mais do que ter uma cama macia. É se sentir à vontade e contente com o que há ao seu redor.

3) Propriedade

Para as pessoas, a casa realmente começa a parecer com um lar quando é possível fazer mudanças como pintar uma parede, escolher os móveis, decorar. Isso oferece ao morador um senso de controle sobre o espaço onde vive.

4) Pertencimento

Assim como é importante fazer parte de um grupo que nos acolhe (trabalho, amigos, redes sociais), o senso de pertencimento é despertado quando estamos em um lugar que reflete quem somos.

5) Segurança

Além da segurança financeira e física, diante da incerteza do mundo exterior, como no caso da pandemia, sentir que o lar é um lugar seguro para estar proporciona também o sentimento de que naquele lugar é possível prosperar.

De volta pra casa

Entre tantas mudanças, 2020 marca o recomeço do relacionamento das pessoas com o lar. 

Dentro de casa, vamos usar os espaços para apoiar nossos interesses individuais, ao mesmo tempo que estenderemos os limites domésticos ampliando o senso de comunidade através de espaços como coworking em condomínios (impulsionado pelo home office) e hortas compartilhadas.

Tivemos tempo para pensar em como estamos vivendo nossa rotina e vida diárias. Morar bem é mais importante do que nunca. E os lares começam a evoluir para satisfazer nossas novas necessidades: nos manter próximos a familiares, amigos e nós mesmos em um mundo novo e mudado.

Postado 
17/2/21
 em 
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